Na semana passada, a empresa deu novo período de licença remunerada para a maioria dos mais de 9 mil funcionários, sem data para volta. No ano passado, após a mulher ficar desempregada, o casal e o filho de 2 anos foram morar com a mãe dele em Santo André. “Só com o meu salário não dava mais para pagar o aluguel da casa e as outras despesas.”
Com a mãe já estavam a irmã de Souza, com o marido e a filha. “Fico preocupado, pois tenho de ajudar a família e, se perder esse emprego, vai ser muito difícil arrumar outro.”
Funcionário do setor de pintura e com problemas de audição, ele compõe o grupo de trabalhadores da cota de deficientes da Mercedes.