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‘O mais importante agora é conseguir escala’

Gabriel Pentagna Guimarães comanda o BS2, nome pelo qual o Banco Bonsucesso foi rebatizado

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Por Luciana Dyniewicz
Atualização:

Bisneto de Benjamin Ferreira Guimarães – que fundou em 1930 o Banco de Minas Gerais, primeiro empreendimento da família Pentagna Guimarães no setor financeiro –, Gabriel Pentagna Guimarães comanda o BS2, nome com o qual o Banco Bonsucesso foi rebatizado para encarar o mundo digital. A decisão de mudar o perfil do banco, antes focado no crédito consignado, veio depois da joint venture com o Santander. Em 2015, as duas empresas criaram o Olé Consignado, em que o banco espanhol tem 60% de participação e o brasileiro, 40%. “Tivemos de reinventar os negócios que não eram relevantes(antes de o Bonsucesso transferir a operação de consignado para a joint venture). Investir no digital é hoje a única forma de um banco médio atingir o varejo.”

Gabriel pentagna Guimarães, presidente do BS2 Foto: Felipe Rau/Estadão

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A plataforma do BS2 começou a ser desenvolvida no início de 2018 e deve chegar a 500 mil clientes no fim do ano. Para impulsionar o crescimento, o banco se tornou patrocinador do Flamengo em abril. “Precisávamos de algo que nos desse notoriedade nacional porque o mais importante agora é escalar – aí se torna rentável.”

Formado em administração, o banqueiro de 56 anos trabalha em empresas da família há 30 anos. No Bonsucesso, desde 1996. Hoje, conta com a sobrinha Juliana Pentagna Guimarães, diretora executiva, no trabalho de transformação da empresa. Ele diz que os digitais precisarão ter portfólios completos. “Quem entrar só com conta corrente vai ficar para trás.” Apesar de o BS2 ser novo, não descarta vender uma parte. “Tem um modelo de negócio que a gente gosta muito, quando um mais um não é igual a dois, mas mais que isso. Temos de construir valor.”

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