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O mercado colecionador no Brasil

Por Agencia Estado
Atualização:

O leiloeiro Renato Magalhães Gouveia estima que o mercado brasileiro de arte é movimentado por não mais de trinta grandes colecionadores, quase todos concentrados no eixo Rio-São Paulo. Mas a tendência é que esse número aumente, principalmente com o surgimento de investidores de menor porte. "Eles só têm de perder o receio de entrar nas galerias", diz o marchand Ricardo Trevisan, da Casa Triângulo. Raquel Arnaud, do Gabinete de Arte Raquel Arnaud, acha que as galerias têm um papel importante, pois, além de expor as obras, dão consultoria aos interessados. "Um desastre que aconteceu no Brasil, mas que tem conserto, foi galerias competirem entre si e só indicarem os seus artistas, e não os melhores do mercado", diz ela. No Brasil, ao contrário dos Estados Unidos, onde 50% dos compradores de arte são instituições e empresas, mais de 90% dos colecionadores são pessoas físicas. Esse cenário começa a mudar com iniciativas como as do Instituto Cultural Itaú e Instituto Moreira Salles, que estão montando acervos próprios. Leilões Compras pela Internet ou em leilões só devem ser feitas pelos mais experientes. Os leilões costumam ser procurados pelos interessados, principalmente, em arte moderna, ou em antigüidades do século 18. Às vezes, segundo Raquel Arnaud, surgem nos leilões obras de contemporâneos a preços excelentes, mas é preciso cuidado "para não levar gato por lebre".

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