O Critério Brasil é o padrão estabelecido pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) e adotado pelas empresas do setor para classificar os estratos sociais. Na formulação inicial do critério, foram consideradas 35 variáveis para estimar a renda permanente das famílias.
Entre as variáveis estão a posse de bens duráveis (carro, TV, etc), condições de moradia (como número de banheiros), nível de escolaridade do chefe da casa e oferta de serviços públicos (água, luz, etc). A esses quesitos são atribuídos pontos para se concluir a qual classe a família pertence.
A renda monetária da família entrou só na primeira vez que foi feita a classificação. Na estratificação social para 2016, foram atualizadas 15 variáveis e admitiu-se que o total de famílias ficou estável em 66,7 milhões.
Além do Critério Brasil, consultorias também usam só a renda monetária para estratificar a população. Neste caso, o efeito da crise aparece instantaneamente.