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O que está à venda na vitrine dos papéis públicos

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Por Redação
Atualização:

No Tesouro Direto, os campeões em venda são os papéis prefixados, cuja rentabilidade é definida no ato da compra. Em outubro, as LTNs corresponderam a 45% da venda total. Em seguida, vêm os papéis com retorno atrelado a índices de inflação, acrescido de juros prefixados (NTN-B e NTN-C). São indicados para projetos de longo prazo, como aposentadoria ou pagamento da faculdade dos filhos. No fim de novembro, havia 26 títulos à venda, agrupados em dois grandes blocos: juros prefixados (LTN e NTN-F) e juros pós-fixados (LFT, NTN-C e NTN-B), com prazos de vencimento entre julho de 2008 e maio de 2045. Assim, o investidor pode fazer também uma aplicação de curto prazo. Os especialistas sugerem aplicações acima de 12 meses. Prazos menores são punidos pela cobrança da taxa de administração anual, que não é proporcional ao período, como ocorre com os fundos de investimento. A rentabilidade acertada na compra será garantida apenas se o investidor mantiver o título até a data do vencimento. Se vender antes do prazo, estará sujeito a resgates maiores ou menores, em função do mecanismo de marcação a mercado (o mesmo que atualiza aplicações em fundos), que atualiza o valor do título de acordo com a expectativa do mercado para os juros futuros. No site do Tesouro Direto, é possível conferir a rentabilidade diária dos títulos. Os melhores retornos estão nos títulos mais longos. No ano, até o fim de novembro, a rentabilidade de uma NTN-B com vencimento em 2045 era de 20,27%. Uma LFT de prazo curto (vencimento em junho de 2008), retorno de 10,92% até o fim de novembro. A cobrança do Imposto de Renda para a compra de títulos do Tesouro Direto é semelhante a de fundos, com faixas que variam entre 15% e 22,5%.

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