Os títulos de renda fixa são papéis que pagam taxas de juros. O título de renda fixa é a formalização de uma relação de empréstimo onde o tomador do dinheiro oferece um papel como comprovante da operação, fixando juro, prazos e condições para a devolução do capital. Os títulos podem ser públicos, quando emitidos por órgão de governo, ou privados, se emitidos por empresas ou instituições financeiras privadas. E podem ter rendimento prefixado, pós-fixado, misto ou atrelado ao dólar. O Imposto de Renda para qualquer título de renda fixa é de 20% sobre o rendimento. Nos títulos prefixados, a taxa de juro é conhecida. Ao comprar o título, o investidor já sabe quanto vai receber no vencimento. No pós-fixado, o título é corrigido pelo índice de inflação ou taxa de juro. O do tipo pós-fixado paga um juro fixo mais correção, como 6% mais variação da Taxa Referencial (TR). Já os mistos estabelecem uma taxa prefixada durante um período e depois uma taxa pós-fixada. Riscos O investidor deve observar o nível de juro pago pelo papel. Se a instituição emissora é de primeira linha - seja governo, banco ou empresa - ele vai pagar juro menor, porque há menos risco. Se a instituição está com problemas de crédito na praça, a rentabilidade oferecida geralmente é muito atraente, mas é um investimento bem mais arriscado. Quem está preocupado com a segurança deve escolher títulos de instituições com bom crédito. Os títulos de renda fixa são comprados diretamente por investidores de grande porte. A maior exceção são o Certificado de Depósito Bancário (CDB) e o Recibo de Depósito Bancário (RDB), que são comprados nas agências bancárias. Porém, na maioria das vezes estes títulos não pagam taxas atrativas para pequenos e médios investidores. Eles costumam ter melhor rentabilidade nos fundos de investimento de renda fixa. Confira no link abaixo mais dicas sobre os investimentos em títulos de renda fixa.