Publicidade

Obama detalha reforma na regulação de setor financeiro

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, detalhou nesta quarta-feira sua visão para uma reforma no sistema regulatório do setor financeiro, com o objetivo de ampliar a supervisão de grandes instituições que assumiram riscos excessivos e acabaram ajudando a empurrar a economia para uma recessão. As propostas, que estão sendo trabalhadas há seis meses e agora serão debatidas no Congresso norte-americano, incluem o fechamento de uma das agências reguladoras de bancos no país e a criação de um órgão no governo para avaliar os grandes riscos à economia e a segurança de produtos financeiros. A administração Obama assume uma parte importante do plano, como forçar as grandes instituições financeiras a ampliar o nível de solvência e impor regulação ampla sobre Credit Default Swaps (CSD) e outros derivativos. Mas lida apenas parcialmente com uma tarefa vista como crucial: a reforma das agências regulatórias financeiras. Nenhuma fusão da Securities and Exchange Commission (SEC) e da Commodity Futures Trading Commission (CFTC), que regulam os mercados, está sendo proposta, por exemplo, devido a obstáculos políticos. "Com a reforma que estamos propondo hoje, procuramos estabelecer regras que permitam aos nossos mercados promover inovação e desencorajar abusos", destacou Obama em discurso preparado. Obama está propondo que o Federal Reserve tenha novos poderes para regular grandes empresas financeiras, com o intuito de evitar uma repetição da crise nos mercados bancário e de capitais do ano passado. (Reporgagem de Kevin Drawbaugh)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.