
17 de junho de 2009 | 13h38
As propostas, que estão sendo trabalhadas há seis meses e agora serão debatidas no Congresso norte-americano, incluem o fechamento de uma das agências reguladoras de bancos no país e a criação de um órgão no governo para avaliar os grandes riscos à economia e a segurança de produtos financeiros.
A administração Obama assume uma parte importante do plano, como forçar as grandes instituições financeiras a ampliar o nível de solvência e impor regulação ampla sobre Credit Default Swaps (CSD) e outros derivativos.
Mas lida apenas parcialmente com uma tarefa vista como crucial: a reforma das agências regulatórias financeiras.
Nenhuma fusão da Securities and Exchange Commission (SEC) e da Commodity Futures Trading Commission (CFTC), que regulam os mercados, está sendo proposta, por exemplo, devido a obstáculos políticos.
"Com a reforma que estamos propondo hoje, procuramos estabelecer regras que permitam aos nossos mercados promover inovação e desencorajar abusos", destacou Obama em discurso preparado.
Obama está propondo que o Federal Reserve tenha novos poderes para regular grandes empresas financeiras, com o intuito de evitar uma repetição da crise nos mercados bancário e de capitais do ano passado.
(Reporgagem de Kevin Drawbaugh)
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