
25 de julho de 2011 | 23h23
"Se seguirmos pelo caminho do não acordo, nossa crescente dívida pode custar postos de trabalho e causar sérios danos à economia", disse o presidente. Segundo ele, "embora o povo americano tenha votado num governo dividido, não votou num governo que não funciona".
Momentos após o discurso de Obama, o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, disse que os Estados Unidos não podem suspender os pagamentos, mas não se pode dar um "cheque em branco" ao governo. Ele advertiu que o povo americano não aceitará um aumento da dívida sem cortes significativos nos gastos e uma reforma.
A apenas oito dias do prazo final para a elevação do teto da dívida pública americana, a divergência maior entre o Senado de maioria democrata e a Câmara dos Deputados de maioria republicana já não está em questões sensíveis ao eleitorado dos dois partidos, mas no ambiente para as eleições presidenciais de 2012. Republicanos querem expor a Casa Branca a um novo risco de suspensão de pagamentos no início da campanha de reeleição de Obama. Os democratas querem se livrar dessa ameaça.
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