PUBLICIDADE

Publicidade

Obama promete nova estratégia para reativar crédito

Por AE
Atualização:

O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou neste sábado que seu governo irá revelar uma nova estratégia para estender crédito a famílias e pequenas empresas, reconhecendo que os esforços recentes para melhorar os mercados financeiros não foram suficientes para ajudar as pessoas a ficar em suas casas. Em seu pronunciamento semanal no rádio, Obama disse que o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, irá anunciar em breve uma estratégia para "reviver nosso sistema financeiro que fará com que o crédito chegue às famílias e empresas". Obama acrescentou que os planos ajudariam "a reduzir os custos hipotecários e estender empréstimos a pequenas empresas para que elas possam criar empregos". Ele não deu mais detalhes do plano e também não informou quando será anunciado. Os comentários de Obama seguem críticas de membros do Congresso de que o Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (TARP) de US$ 700 bilhões não foi suficiente para ajudar os mutuários a refinanciar ou lidar com hipotecas que valem mais do que o valor de mercado dos imóveis na qual estão atreladas. Ao discutir o impacto do TARP, Obama disse que "muitos estão frustrados com os resultados - e corretamente". "Os bancos estenderam uma mão, mas os mutuários, estudantes e pequenas empresas que precisam dos empréstimos foram largados para se arranjar sozinhos", disse Obama. O presidente afirmou que, como parte do plano de Geithner, seu governo irá insistir em "transparência sem precedentes, supervisão rigorosa e responsabilidade clara". Sobre a compensação de executivos, Obama disse que a nova estratégia irá "assegurar que os CEOs não enxuguem recursos que deveriam estar acelerando a recuperação". Obama reiterou as críticas feitas na quinta-feira contra os bônus corporativos. Citando a notícia de que US$ 20 bilhões em bônus foram pagos por empresas de Wall Street em 2008, Obama disse que "o povo americano não irá desculpar ou tolerar tal arrogância e avareza". As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.