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Obama quer pacote aprovado até fevereiro

Para presidente dos EUA, é preciso agir ?rapidamente? contra a crise

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Por Redação
Atualização:

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reafirmou ontem a necessidade de agir "rapidamente" diante das atuais dificuldades econômicas sem precedentes, ao receber líderes parlamentares democratas e republicanos na Casa Branca. "Enfrentamos uma crise talvez sem precedentes, à qual temos de responder e responder rapidamente", disse Obama. O presidente americano tenta aprovar no Congresso um plano gigantesco de retomada econômica. Obama recebeu os líderes da maioria democrata e da oposição republicana para um debate sobre a economia, que passa por uma das piores crises dos últimos tempos. No centro das discussões está um plano que representaria um esforço de mais de US$ 800 bilhões para relançar a economia e salvar ou criar milhões de empregos, por meio, em parte, de deduções fiscais, da criação de vagas em canteiros públicos, construção de pontes e estradas e ajuda aos governos locais destinadas, por exemplo, a programas de saúde. Obama pediu, especialmente, que o projeto seja submetido à sua assinatura até meados de fevereiro. "Sei que é uma tarefa considerável que estamos prontos para empreender", admitiu. "Reconheço que há sempre divergências em torno dessa mesa e entre a administração e membros do Congresso, em particular sobre detalhes do plano." Mas, segundo o presidente, todos estão de acordo em relação à dimensão da crise. "E me parece que temos tempo" até 16 de fevereiro, acrescentou - data na qual pretende assinar a liberação do novo pacote econômico. Obama destacou que o plano será uma das ações para combater a crise, evocando a necessidade de outras reformas, num momento em que a imprensa cita o caso de dirigentes de Wall Street que teriam usado dinheiro do Estado para "reformar seus banheiros e escritórios".

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