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OCDE: Brasil terá desaceleração menor que o G-7

Por Gustavo Nicoletta (Broadcast)
Atualização:

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou em um relatório que as sete maiores economias do mundo (G-7) e algumas das principais economias emergentes devem passar por um "desaquecimento profundo". De acordo com a OCDE, o indicador de perspectiva econômica para os 30 países que integram o grupo recuou para 93,8 pontos em novembro, de 95,1 pontos no mês anterior. Os indicadores para as economias do Brasil, da Rússia, da Índia e da China (Bric), países emergentes e que não fazem parte da OCDE, também mostraram queda. O indicador do Brasil, no entanto, projeta um declínio menos acentuado do que o dos países emergentes e o dos países do G-7, recuando para 101,2 pontos em novembro, de 102,3 pontos no mês anterior. Em comparação a novembro de 2007, a queda foi equivalente a 2,9 pontos. O país é o único que, de acordo com o relatório, sofrerá uma desaceleração em vez de um forte desaquecimento. A Rússia, por outro lado, mostrava o declínio mais acentuado, para 89,8 pontos em novembro, de 94,1 pontos em outubro - 13,8 pontos abaixo do nível registrado em novembro de 2007. O indicador da China recuou para 88,5 pontos em novembro, de 91,6 em outubro, com declínio de 12,9 pontos em comparação a novembro de 2007. O indicador da Índia caiu para 93,9 pontos em novembro, de 95,1 em outubro, recuando 7,6 pontos em comparação a novembro de 2007. Entre os países pertencentes ao G-7 também houve queda generalizada nos indicadores individuais, com destaque para o indicador da economia alemã, que recuou de 93,7 pontos em outubro para 91,6 pontos em novembro, nível 10,7 pontos inferior ao registrado em novembro de 2007. Durante grande parte desta década, a Alemanha dependeu do setor de exportações para o crescimento, mas a economia do país deve sofrer um desaquecimento substancial nos próximos meses em meio à redução na demanda mundial. As informações são da Dow Jones e do site da OCDE.

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