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Odebrecht: resultado do leilão de Jirau surpreendeu

Por Wellington Bahnemann
Atualização:

O diretor de investimentos em infra-estrutura da Odebrecht, Irineu Meirelles, disse que o resultado do leilão da usina de Jirau, no Rio Madeira, "surpreendeu". O leilão foi realizado nesta tarde na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ganho pelo concorrente da Odebrecht, um consórcio liderado pela franco-belga Suez. "Tivemos uma postura agressiva, que foi maior até do que em Santo Antonio (outra usina do Rio Madeira, cujo leilão foi vencido pelo consórcio da Odebrecht). Fomos até o limite das sinergias das operações dos reservatórios", disse o executivo. A empresa integra o Consórcio Energia, formado por Odebrecht Investimentos em Infra-Estrutura (17,6%), Construtora Norberto Odebrecht (1%), Andrade Gutierrez (12,4%), Centrais Elétricas de Minas Gerais (Cemig) (10%), Furnas Centrais Elétricas (39%) e Fundo de Investimentos Amazônia Energia II, formado pelos bancos Banif e Santander (20%). Segundo Meirelles, o consórcio poderia ser bem mais agressivo se a energia assegurada de Jirau fosse maior. "Fizemos uma consulta à Aneel se poderíamos contar com um aumento da energia assegurada e nos falaram que não podíamos", disse ele. A energia assegurada de Jirau é de 1.975 megawatts (MW) médios. De acordo com o executivo, a derrota em Jirau não terá repercussão negativa para a construção da hidrelétrica de Santo Antonio. "A vitória traria benefícios. Iríamos otimizar os trabalhos que estamos executando atualmente, mas infelizmente não deu. Vamos esperar a estratégia empresarial deles", disse o diretor.

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