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Oferta escassa eleva preço do café

Por Análise: Ana Conceição
Atualização:

Oferta global em baixa, consumo em alta. Essa equação fez disparar, mais uma vez, as cotações do açúcar e do café na Bolsa de Nova York, na sexta-feira. O primeiro subiu 4,84%, para fechar em 32,50 centavos de dólar por libra-peso. O segundo teve alta de 4,04%, a 225,30 centavos, o maior preço em 13 anos e meio. No caso do café, as chuvas torrenciais na Colômbia, segundo maior produtor mundial da variedade arábica lavado, reduziu a produção, que agora é menor que a demanda. Na América Central também houve problemas. No acumulado de 2010, a cotação do café acumula alta de 54%. No mercado de açúcar a situação não é diferente. Ao longo do ano, a estiagem fez a produção brasileira ficar abaixo do esperado. Agora, outros produtores importantes, como Austrália e Índia, também enfrentam problemas climáticos. Nos Estados Unidos, geadas danificaram lavouras de cana na Flórida nos últimos dias e, embora ainda não se saiba a extensão dos danos, esse fator também influenciou o mercado da commodity. Em Chicago, as cotações do milho subiram com a expectativa de aumento na produção de etanol nos EUA e redução na produção da safra futura. A conceituada consultoria Informa Economics previu que a área dedicada ao grão no país deverá diminuir 2,5%, para 36,72 milhões de hectares. O contrato março fechou com alta de 1,53%, em US$ 5,9650 por bushel.

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