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OHL investirá R$ 4,16 bilhões em rodovias em cinco anos

Por Beth Moreira
Atualização:

A Obrascon Huarte Lain (OHL) Brasil projeta investimentos de R$ 4,158 bilhões para as cinco rodovias federais cuja concessão foi conquistada em leilão realizado no início de outubro, entre elas a Fernão Dias, Régis Bittencourt e a ligação entre as cidades de Curitiba e Florianópolis. O pacote prevê obras civis, compra de equipamentos e desapropriações. Entre 2013 e 2032, estão previstos aportes de mais R$ 2,2 bilhões. De acordo com o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Francisco Leonardo Moura da Costa, está sendo negociado um empréstimo-ponte junto ao sistema bancário para obter os recursos necessários para cobrir entre 70% e 80% dos investimentos previstos para o primeiro ano das concessões, de R$ 776 milhões. A previsão da companhia é de que a operação seja substituída, assim que possível, por recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "A análise e aprovação de financiamento do BNDES leva tempo, por isso vamos recorrer ao empréstimo-ponte para garantir a realização de investimentos necessários para o primeiro ano das concessões", explica. A expectativa é de conseguir um empréstimo de até 70% dos recursos junto ao órgão estatal. A empresa projeta ainda custos operacionais da ordem de R$ 1,5 bilhão para os primeiros cinco anos das concessões. Nesta conta, estão incluídos despesas com administração e operações, serviços ao usuário, conservação de rodovias e equipamentos, além de seguros e garantias, entre outros itens. O diretor-geral Econômico e Financeiro da OHL, Felipe Felipe Ezequerra, informa ainda que a companhia poderá fazer um aumento de capital, caso seja necessário. A operação leva em conta novos investimentos para que a empresa participe também da disputa de concessões no Estado de São Paulo. "A OHL Espanha vai apoiar essa operação, se necessário." O executivo ressaltou que a estratégia da empresa é continuar crescendo no Brasil, e que manterá uma posição agressiva também na disputa das rodovias paulistas. "Vamos estudar cada projeto, identificar quais são atrativos e fazer propostas para todos", afirma.

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