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Omega assina acordo de R$ 1,9 bi para compra de eólica

Empresa assinou contrato nesta segunda-feira, 31, para compra de 100% do Complexo Eólico Assuruá, no interior da Bahia

Foto do author Circe Bonatelli
Por Circe Bonatelli (Broadcast)
Atualização:

A Omega Geração, empresa do setor de energia renovável, assinou nesta segunda-feira, 31, acordo para compra de 100% do Complexo Eólico Assuruá, no interior da Bahia. O empreendimento pertencia ao Fundo de Investimentos em Participações (FIP) IEER da Companhia de Energias Renováveis (CER). O valor do negócio é de R$ 1,9 bilhão.

Mas o montante ainda está sujeito a alterações até a data de conclusão da compra, que depende de autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e de credores. O negócio envolve o Complexo Assuruá, composto por 13 centrais eólicas com capacidade de 303 megawatts (MW).

Com compra, Omega atingirá marca de mil MW Foto: JF Diorio/Estadão

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Além disso, o acordo inclui o direito de primeira oferta para adquirir os projetos a serem desenvolvidos pelo FIP IEER na região, cujo potencial é da ordem de 2 mil MW.

Com a aquisição e a entrada em operação dos complexos Delta 5 e Delta 6, previsto para o início deste ano, a Omega superará a marca de 1 mil MW de capacidade instalada. Esse portfólio é composto por 77 % de energia eólica, 15% de energia solar e 8% de energia hidrelétrica.

“O Complexo Assuruá tornou-se 100% operacional no início de 2018 e, de forma cautelosa e abrangente, conduzimos nos últimos meses o trabalho de diligência para poder finalmente concluir a negociação nesta data com a convicção de termos adquirido ativos de alta qualidade técnica”, afirmou o presidente da Omega, Antonio Bastos Filho, em comunicado.

Essa é a terceira aquisição da Omega Geração desde que a empresa abriu capital na Bolsa de Valores, em julho de 2017. Em dezembro daquele ano, a companhia adquiriu 100% do complexo eólico Delta 3 com capacidade de 220,8 MW, no Maranhão, por R$ 1,97 bilhão. Em agosto, anunciou a compra de 50% do Complexo Pirapora (MG), de 321 MW. O negócio, de R$ 1,1 bilhão, marcou a entrada da empresa na energia solar.

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