22 de novembro de 2009 | 08h26
O executivo já havia adiantado que três curtos-circuitos quase simultâneos provocaram o desligamento das linhas que trazem energia de Itaipu.
Segundo ele, o incidente tem pouca probabilidade de acontecer, o que elimina a justificativa para investimentos de grande porte. "Se o relatório indicar que é preciso fazer alguma coisa preventivamente, faremos. Se tiver indicação de que podemos evitar o efeito dominó ou melhorar o tempo de recomposição, também faremos."
Chipp defendeu ainda que o Brasil altere o critério de segurança, analisando os investimentos em reforço da rede de acordo com o impacto econômico que a falta de energia pode trazer.
Ele negou que o sistema tivesse dependência excessiva de Itaipu naquele momento do apagão. "Ela (Itaipu) sempre opera com essa carga nessa época do ano, quando está com reservatório cheio e vertendo. A gente explora mais as usinas que estão com os reservatórios cheios, se não tiver nenhum problema de segurança, para poder reduzir o investimento em energia", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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