PUBLICIDADE

Publicidade

Opportunity pode atrasar acerto para compra da BrT

Por Irany Tereza
Atualização:

O banco Opportunity, que negocia de maneira separada dos demais sócios a reestruturação da Oi (antiga Telemar), apresentará hoje nova proposta de acordo, o que deve empurrar para a semana que vem a assinatura do memorando de entendimentos para a compra da Brasil Telecom (BrT) pela Oi. Será mais um adiamento indesejado do negócio, que os acionistas tentam acelerar para aproveitar o momento de aparente sincronização de interesses. Segundo fontes, na semana passada o Opportunity, de Daniel Dantas, confirmara o interesse em vender sua participação pelo preço proposto pelos sócios. O banco deve deixar a sociedade embolsando em torno de R$ 2 bilhões, somando as fatias que detém na Oi, Brasil Telecom e Telemig. Porém, insistia em manter a integralidade das ações judiciais travadas com os fundos de pensão Previ, Petros e Funcef (respectivamente patrocinados pelo Banco do Brasil, Petrobras e Caixa Econômica Federal). Essa briga representa o maior imbróglio empresarial da história no País e reúne mais de 50 ações. Na nova proposta, o banco deve concordar com a retirada das ações de parte a parte. Mas, segundo fontes que acompanham o processo, vai impor a manutenção da disputa judicial com o Citigroup, que também venderá sua participação nas operadoras. O Opportunity, no início da sociedade, formada durante a privatização do Sistema Telebrás, representava tanto os fundos de pensão quanto os investidores do Citi. Foi destituído pelos fundos em 2003 e, dois anos depois, pelo Citi, com quem briga judicialmente na Corte de Nova York.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.