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Os riscos da renda fixa

Fundos de renda fixa prefixados também apresentam riscos e os investidores precisam ficar atentos. Estas aplicações colocam em jogo o patrimônio, que pode sofrer perdas irreversíveis. Escolher um bom gestor é essencial.

Por Agencia Estado
Atualização:

Como os fundos de renda fixa prefixados do tipo moderado ou agressivo têm uma dose maior de risco, os investidores precisam ficar atentos. Estas aplicações colocam em jogo o patrimônio, que pode sofrer perdas irreversíveis. Para aplicar neles, é necessário ler o prospecto e assinar uma permissão para o gestor, confirmando, assim, a ciência dos riscos envolvidos. Segundo o diretor-presidente da Asset RZ Consultores, Reinaldo Zakalski, trata-se de fundos vistos de maneira lúdica e generalizada, tanto na percepção do gestor como na do investidor. "O investidor pensa que está comprando um negócio com ganho mensal X e o gestor acaba transvertendo produtos que não são renda fixa prefixados para concretizar a expectativa", afirma. Em consenso com Zakalki, o diretor da Capital Administração de Recursos, Fernando Ganme, lembra da complexidade desses fundos. "Não se consegue detectar facilmente o que está sendo feito pelo gestor porque o foco pode estar voltado para derivativos." Além disso, o risco embutido nos fundos agressivos pode não compensar o investimento, segundo o diretor-presidente da Money Maker Investment Advisory, Fábio Colombo. "No longo prazo, um fundo tradicional como o DI, de risco baixo, tende a render mais", diz. Em uma pesquisa feita entre janeiro de 1996 e janeiro de 2000, Colombo verificou que, na média, os fundos DI tiveram uma renda média superior. Os DI tiveram rendimento médio nominal de 146,6%, e os de renda fixa prefixados, 133,9%. Recomendações As recomendações são: verificar o objetivo do fundo; em quais condições opera em mercados futuros; até que nível de seu patrimônio é alavancado; histórico nos últimos três anos; qual o risco do crédito, qual o mecanismo de controle de risco; e o histórico do gestor. Do patrimônio do investidor, que precisa ter perfil semelhante ao que aplica em renda variável, no máximo 25% deve ser destinado à renda fixa prefixados.

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