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Os tentáculos do BTG

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Por Redação
Atualização:

Após deixar o banco suíço UBS, em 2008, André Esteves se uniu a outros investidores para formar o BTG. A sigla, oficialmente "Banking and Trading Group", podia também significar, para alguns, "Back to the Game" (de volta ao jogo), já que, na época, Esteves deixava de ser executivo para voltar a ser banqueiro. Em 2009, em meio à crise financeira, o BTG comprou o banco Pactual por US$ 2,5 bilhões (deságio de US$ 600 milhões em relação ao valor pago pelo UBS em 2006). Nos anos seguintes, ficou claro que os sócios tinham mesmo sede de voltar à ativa. No comando, Esteves - conhecido por seu estilo agressivo - fez do BTG Pactual um rolo compressor que comprou participações em empresas como Estapar, Mitsubishi Motors e formou a holding Brazil Pharma, dona de marcas como Farmais e Big Ben. Em 2011, o BTG se tornou sócio do Panamericano após a instituição - que pertencia ao Grupo Silvio Santos - ser vítima de uma fraude de R$ 4,3 bilhões. O banco ficou com 37,64% do Panamericano por R$ 450 milhões. Um ano antes, a Caixa Econômica Federal havia comprado fatia de 35,5% por R$ 739 milhões. Ainda no passado, o BTG se associou ao grupo chileno Celfin para criar o maior banco de investimentos da América Latina. Nos últimos anos, o banco também assessorou as principais fusões e aquisições do País, incluindo as uniões Cosan-Shell e TAM-LAN.

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