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Ouro lidera ganho em março; Bolsa de SP fica em segundo

Por Agencia Estado
Atualização:

O ouro ganhou com folga a corrida dos investimentos em março, com valorização de 6,22%, puxada pelas incertezas provocadas pelos atentados de 11 de março em Madri. Em segundo lugar ficou a Bolsa de São Paulo, com alta de 1,78%. Os CDBs para volumes de aplicação superiores a R$ 100 mil ficaram em terceiro, com rendimento bruto médio de 1,25%, seguidos pelos fundos DI e de renda fixa, ambos com 1,24%. Todos renderam mais que a inflação de 1,13% pelo IGP-M em março. A bolsa perdeu mobilidade em março por um punhado de incertezas domésticas e internacionais que se traduziram, principalmente, na retração do capital estrangeiro do pregão. Pelo lado interno, desestimulou o interesse por ações a crise política derivada das denúncias contra Waldomiro Diniz, ex-assessor do ministro José Dirceu, e, no cenário externo, o temor de retomada dos atentados depois do ataque terrorista em Madri atribuído à Al-Qaeda. No ano - As aplicações de renda fixa lideraram a rentabilidade no primeiro trimestre. A primeira posição do ranking no ano, até o momento, é sustentada pelos CDBs para grandes valores, com rendimento bruto médio acumulado de 3,84%, seguidos dos fundos DI, com 3,79%; fundos de renda fixa, com 3 70%; e CDBs para pequenas quantias, com 3,03%. Todas essas aplicações superaram a inflação de 2,73% apurada pelo IGP-M no período. Da família da renda fixa, apenas a caderneta de poupança, com rentabilidade de 1,86%, perdeu da inflação. A Bolsa paulista amargou desvalorização de 0,42% nos três primeiros meses.

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