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Pacote de Obama não anima Bolsas asiáticas

Índice Kospi, de Seul, caiu 8,69 pontos (0,72%); queda em Hong Kong perdeu 2,16%

Por Agências internacionais
Atualização:

As Bolsas asiáticas fecharam o pregão desta quarta-feira, 11, em baixa, após a divulgação do pacote de ajuda ao setor financeiro nos Estados Unidos e a aprovação do pacote de US$ 838 bilhões no Senado americano, seguindo a tendência dos outros mercados mundiais. Veja também: Entenda o novo plano dos EUA para resgatar bancos Senado aprova pacote de US$ 838 bilhões por 61 votos a 37 EUA anunciam US$ 1 trilhão para bancos com problemas De olho nos sintomas da crise econômica  Dicionário da crise  Lições de 29 Como o mundo reage à crise O índice Kospi, da bolsa de Seul, caiu 8,69 pontos (0,72%), aos 1.190,18 no fechamento. Por outro lado, o índice de ações tecnológicas Kosdaq ganhou 3,15 pontos (0,83%), aos 383,41. O indicador Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 2,16%, aos 13.580,30 pontos. Em Jacarta, a queda foi de 1,17%, enquanto que o índice Psei, de Manila, perdeu 1,03%. A Bolsa de Xangai diminuiu 0,19% e a australiana 1,61%. Apenas o mercado de Bangcoc fechou em alta de 0,03%. A Bolsa do Japão permaneceu fechada por ser feriado no país. Os mercados mundiais não reagiram bem ao plano anunciado pelo governo Barack Obama. Há muitas explicações na praça sobre a razão de o mercado estar reagindo tão negativamente às medidas. Uma delas vem do famoso clichê de que as ações "sobem no boato e caem no fato". Como as bolsas subiram fortemente na sexta passada, antecipando as medidas, o mercado estaria agora realizando lucros. Mas, sozinha, esta explicação não basta, uma vez que as bolsas, sobretudo em Nova York, não tinham um desempenho pregresso tão bom para abrir mão de novas altas. Em outras palavras, não há tanto lucro para realizar que justifique uma queda forte como a de terça-feira. Pelo contrário, o Dow Jones, ao contrário do brasileiro Ibovespa, sequer havia entrado no azul no acumulado deste ano. Outra explicação difundida é que faltam detalhes no anúncio feito pelo secretário Timothy Geithner. Pelo que foi anunciado, os recursos a serem despendidos, de diversas fontes, podem chegar a até US$ 2 trilhões, sendo US$ 500 bilhões a US$ 1 trilhão em um fundo público-privado destinado a comprar os ativos tóxicos que ameaçam os balanços dos bancos americanos. Faltou explicar, porém, aquilo que o mercado considera o principal: como serão precificados estes ativos.

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