28 de outubro de 2010 | 13h32
Ele citou que entre esses elementos conjunturais estão a guerra cambial, que está em plena evolução no mundo, a forte demanda agregada doméstica e a agressividade de muitos países para exportarem produtos para nações em boas condições econômicas como o Brasil, a fim de estimular o avanço de seus níveis de atividade e geração de emprego.
"Nunca a indústria brasileira enfrentou tanto risco como agora", disse Francini. Ele detalhou que o processo de desindustrialização mencionado por ele pode ser definido como a queda da participação relativa do setor manufatureiro no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Ele mencionou ainda que a indústria de transformação já respondeu por 27% do PIB, mas hoje a parcela caiu para quase a metade, já que está em 15% do PIB.
"Se esse processo de desindustrialização continuar de forma dinâmica ao longo do tempo, essa participação poderá cair mais ainda, chegar a 13%, 12%, 10% do PIB, e aí a situação será ainda mais complicada", afirmou.
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