29 de novembro de 2009 | 16h40
Ministros do Comércio de Brasil, Índia e Indonésia lançaram o pedido de um acordo em Doha rápido após um encontro de países em desenvolvimento na véspera da conferência da OMC.
"Queremos manter essa rodada viva e queremos uma conclusão rápida e com êxito, e quando falamos em êxito queremos dizer simpática ao mundo em desenvolvimento", disse numa coletiva de imprensa o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Os ministros de comércio da Índia, Anand Sharma, e da Indonésia, Mari Pangestu, repetiram essas palavras, enquanto contrapartes de outras nações em desenvolvimento, de Trinidad e Tobago à China, passando pela Argentina, concordaram com eles.
"Os países em desenvolvimento... têm muito a ganhar e muito a perder", disse Sharma.
Um acordo não é somente para as nações pobres, completou Pangestu.
"Ainda estamos num frágil processo de recuperação e não devemos subestimar os perigos dos efeitos negativos que podem prevalecer se o protecionismo aumentar", disse ela.
A Rodada Doha foi lançada há oito anos para abrir os mercados e ajudar os países em desenvolvimento a prosperar através de mais comércio.
(Por Jonathan Lynn)
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