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Países emergentes precisam de mais voz no FMI, diz China

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Por Redação
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Os países desenvolvidos devem ter mais responsabilidade em proteger os interesses dos investidores globais, enquanto as nações emergentes precisam ter mais poder nos organismos internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), disse uma ex-autoridade do banco central chinês nesta segunda-feira. Wu Xiaoling, ex-vice-presidente do BC chinês, disse em uma conferência financeira em Xangai que a reunião do G20 em Londres em abril não deve render muitos frutos. "É impossível que qualquer acordo seja alcançado no G20. Não devemos colocar muita esperança nisso... É por isso que deveríamos ter nossas vozes ouvidas." Brasil, Índia, Rússia e China, que formam o Bric, emitiram um comunicado conjunto antes da reunião do G20 pedindo mais financiamento aos países emergentes em meio à crise global e reformas urgentes para melhorar sua representatividade no FMI. "O FMI deveria aumentar a participação das economias emergentes e tratar todos os membros de forma igual", afirmou Wu. "Novas regras deveriam ser determinadas para regular a economia mundial, com foco nas super potências mundiais."

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