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Panaftosa investiga se rebanho da Vezozzo foi vacinado

Uma das suspeitas é que o proprietário da fazenda não tenha vacinado o rebanho de 582 cabeças.

Por Agencia Estado
Atualização:

Nos próximos dias, o Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa) deve divulgar resultado de exame que indicará se o rebanho da Fazenda Vezozzo foi vacinado ou não contra febre aftosa. Um foco da doença foi descoberto na propriedade, localizada no município de Eldorado, em Mato Grosso do Sul. A informação é do diretor do Panaftosa, Eduardo Correa. Uma das suspeitas é que o proprietário da fazenda não tenha vacinado o rebanho de 582 cabeças. De acordo com o dirigente, a análise será encaminhada ao Ministério da Agricultura. Ele reafirmou que exames feitos pelo Panaftosa, que tem sede no Rio de Janeiro, comprovaram que o rebanho da fazenda estava contaminado com o tipo O1 positivo. Testes realizados pelo Ministério da Agricultura comprovaram a contaminação dos animais por febre aftosa. O segundo teste, feito pelo Panaftosa, comprovou o tipo do vírus. "Esse é um tipo de vírus comum na região", contou. Ele acrescentou que o ministério informou ao Panaftosa a suspeita de um novo foco, em Japorã, também no Mato Grosso do Sul. "Ainda não há confirmação", disse. Sugestão Especialistas defendem que o Brasil doe vacinas para os países vizinhos como forma de conter e acabar a febre aftosa no continente. Até 2003, essas doações foram feitas. Em março de 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez, durante visita à feira de Campo Grande, a doação de 1 milhão de doses de vacinas ao Paraguai e outras 500 mil à Bolívia. Em dezembro do mesmo ano, outro lote de um milhão de doses da vacina foi doado para a Bolívia e 500 mil para o Paraguai.

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