Publicidade

Panasonic fecha acordo para a compra da japonesa Sanyo

Transação criará a maior empresa de eletrônicos do Japão; diretorias devem anunciar fusão na sexta-feira

Por Fabio M. Michel e da Agência Estado
Atualização:

A Panasonic fechou acordo de princípios para a compra da Sanyo, numa transação que criará a maior empresa de eletrônicos do Japão, segundo informou a agência de notícias Nikkei. A Panasonic pretende adquirir uma posição majoritária na Sanyo e convertê-la em uma subsidiária até o mês de abril, conforme um acordo básico firmado entre o presidente da primeira, Fumio Ohtsubo e o da Sanyo, Seiichiro Sano. As diretorias de ambas as empresas vão realizar reuniões na próxima sexta-feira, quando os presidentes deverão conceder entrevista coletiva para anunciar a primeira fusão entre gigantes japonesas da indústria eletrônica. A Panasonic pretende manter a marca Sanyo após a incorporação e tentará preservar os funcionários da rival. Mas a Sanyo será solicitada a realizar esforços de reestruturação. A Panasonic começara imediatamente a avaliar os ativos da Sanyo e deve entrar ainda nesta semana em negociações com os principais acionistas da empresa - Sumitomo Mitsui Banking, Daiwa Securities e Goldman Sachs, a fim de chegar a um acordo final antes do fim do ano. Se as 428 milhões de ações preferenciais mantidas pelos três acionistas forem convertidas em ações ordinárias, a participação da Panasonic na Sanyo chegará a 70%. Com base no preço atual das ações da Sanyo, essa participação valeria 620 bilhões de ienes. (US$ 6,232 bilhões). A Sanyo tem forte presença nos segmentos de painéis solares e baterias recarregáveis, usadas em aparelhos de celular, entre outras aplicações. Já a Panasonic poderá reforçar sua divisão de baterias, uma área com potencial de crescimento. Juntas, as empresas projetam um faturamento de 11,22 trilhões de ienes no ano fiscal que se encerra em 31 de março de 2009, superando os 10,9 trilhões de ienes estimados pela Hitachi, a atual líder do setor de equipamentos eletrônicos do Japão. As informações são da Dow Jones.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.