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No primeiro ano de pandemia, Brasil teve mais empresas exportadoras e menos importadoras

Empresas importadoras foram mais afetadas pelos efeitos da pandemia e caíram mais de 13%, aponta levantamento do IBGE

Por Daniela Amorim (Broadcast)
Atualização:

RIO – O primeiro ano da pandemia do novo coronavírus, em 2020, foi marcado por um aumento no número de empresas exportadoras no País, mas redução de companhias importadoras, segundo os dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre), informou nesta quinta-feira, 23, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Brasil teve mais empresas exportadoras durante o primeiro ano de pandemia Foto: Márcio Fernandez/ Estadão

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O Brasil tinha 23.632 empresas exportadoras em 2020, que representavam 0,4% do total de organizações ativas no País. O montante significou uma alta de 3,4% em relação ao montante de companhias existentes em 2019.

Ao mesmo tempo, havia 33.495 empresas importadoras em 2020, respondendo por uma fatia de 0,6% das organizações ativas, depois de um tombo de 13,4% em relação ao universo de companhias atuantes em 2019.

"As empresas exportadoras tiveram crescimento de 3,4%. Por outro lado, as importadoras sentiram muito mais os efeitos da pandemia, caíram mais de 13%", frisou Thiego Gonçalves Ferreira, gerente da pesquisa do IBGE.

As empresas exportadoras empregaram 5,074 milhões de assalariados em 2020, o equivalente a 11,2% do total de ocupados assalariados existentes naquele ano. Houve um avanço de 2,1% no número de vagas em relação a 2019.

Já as empresas importadoras respondiam por tinham 8,1 milhões de trabalhadores assalariados, 17,9% do total de ocupados nessa condição, apesar da redução de 1,3% no contingente de empregados em um ano.

"É uma participação pequena no número de empresas, mas elas empregam muita gente", observou Ferreira.

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De acordo com a pesquisa, uma empresa pode ser simultaneamente exportadora e importadora.

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