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Para 37,3% dos consumidores situação do País é ruim

Por Agencia Estado
Atualização:

A Sondagem de Expectativas do Consumidor elaborada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou uma redução na confiança do consumidor no período apurado entre 9 e 22 de fevereiro de 2005. Depois de um período de forte avanço no final do ano passado, e de estabilidade em janeiro, as informações apuradas apontam diminuição do grau de satisfação quanto à situação presente e do otimismo em relação ao futuro. A situação econômica do País foi considerada boa por 12,5% e ruim em 37,3% dos consumidores entrevistados. A diferença negativa de 24,8 p.p. entre as duas opções extremas de resposta, apesar de ter aumentado 4,7 p.p em relação a janeiro, é o segundo melhor resultado da série (que teve 15 edições até o momento). Já em relação a seis meses atrás, os entrevistados apontam que a situação econômica do País melhorou para 18% e piorou para 18,7%. Ainda segundo a Sondagem de Expectativas do Consumidor elaborada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a situação econômica da família foi avaliada de forma menos favorável do que em janeiro. Para 13,9% dos consumidores a situação atual foi considerada boa, ante 13,6% em janeiro. Já para 23,5% a situação está ruim, ante 19,1% em janeiro. A parcela de consumidores que consideraram a situação econômica da família melhor do que há seis meses reduziu-se de 21,3% para 17,7%. No mesmo período, aumentou de 12,0% para 15,0% a proporção dos que se achavam em situação pior. Ainda no âmbito da família, 26,3% dos consumidores consultados pela FGV disseram ter fechado o mês de fevereiro mais endividados, ante 23,0% em janeiro; e 15,2% afirmaram ter conseguido poupar, ante 13,5% em janeiro. As expectativas com relação à economia nos próximos seis meses estão menos otimistas em dois dos quatro quesitos apurados pela Sondagem realizada pela FGV. A parcela dos consumidores que acreditam que a situação econômica do País nos próximos seis meses melhorará reduziu-se de 45,4% para 43,5%. Houve também uma ligeira redução da freqüência relativa dos que acham que ela piorará (de 11,4% para 11,2%). Em relação à situação econômica da família, a parcela de consumidores otimistas com os próximos seis meses aumentou de 56,1% para 56,9%. Já uma piora no período é esperada pelos mesmos 5,2% de janeiro.

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