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Para CNI, leilão da Cesp era de alto risco

José de Freitas Mascarenhas avalia que falta de garantias afugentou investidores do leilão

Por Leonardo Goy e da Agência Estado
Atualização:

O presidente do Conselho de Infra-estrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José de Freitas Mascarenhas, avaliou que o cancelamento do leilão de privatização da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) "não é surpreendente".   Veja também: Sem interessados, leilão da Cesp fracassa mais uma vez   Para ele, o motivo que levou os investidores a não se apresentarem para o leilão é a falta de garantia de que a empresa continuaria com a concessão de duas das principais usinas: Jupiá e Ilha Solteira. Os contratos de concessão das duas hidrelétricas vencem em 2015. O governo federal deu alguns sinais de que pretende estudar a renovação, mas não se comprometeu a fazê-lo.   Segundo Mascarenhas, a situação do leilão era "de muito risco" para os investidores, que "dependiam de uma decisão política" para fazer seus cálculos. Para Mascarenhas, a questão das concessões tinha de ser acertada entre os governos estadual e federal antes de ser aberto o processo de licitação.

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