Até o momento a medida dos Estados Unidos que taxou o aço importado pelo País não afetou o mercado doméstico, disse o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O executivo afirmou que, no caso das siderúrgicas brasileiras, o volume hoje exportado ao país pode ser facilmente realocado ao mercado doméstico. Além disso, ele disse que encomendas de placas realizadas por siderúrgicas americanas foram mantidas mesmo após a medida assinada pelo presidente americano Donald Trump.
Loureiro afirmou que hoje não há disponibilidade de placa nos Estados Unidos e por isso as laminadoras norte-americanas ficam sem alternativa. O executivo mostra, ainda que apenas no último mês o preço da bobina a quente no país subiu US$ 100, para US$ 894, muito acima do mercado brasileiro, por exemplo.+ Brasil articula com empresas americanas para derrubar sobretaxa de 25% ao aço
Importação. O nível de importação de aço plano em março deverá crescer depois de registrar em fevereiro um volume baixo, de cerca de 60 mil toneladas, disse o executivo. Ele explicou que saiu da China com destino ao Brasil um volume de 92 mil toneladas de aço, programado para chegar neste mês ao território brasileiro.+ Brasil e Coreia do Sul podem se juntar contra lista do aço dos EUA
Segundo Loureiro,grande parte deste volume é de material galvanizado. A tendência, diz, é que a importação desse produto diminua, visto que, com o aumento da tarifa de importação pelos Estados Unidos, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) deverá destinar sua produção ao mercado interno, balanceando a oferta e a demanda.