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Para distribuidores, medida protecionista dos EUA não afetou mercado doméstico

Carlos Loureiro, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), também afirmou que importação de aço ao Brasil deve crescer em março

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Por Fernanda Guimarães
Atualização:

Até o momento a medida dos Estados Unidos que taxou o aço importado pelo País não afetou o mercado doméstico, disse o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O executivo afirmou que, no caso das siderúrgicas brasileiras, o volume hoje exportado ao país pode ser facilmente realocado ao mercado doméstico. Além disso, ele disse que encomendas de placas realizadas por siderúrgicas americanas foram mantidas mesmo após a medida assinada pelo presidente americano Donald Trump.

Carlos Loureiro acredita que tarifa imposta pelos EUA na importação do aço ainda não afetou mercado doméstico brasileiro Foto: ESTADAO CONTEUDO

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Loureiro afirmou que hoje não há disponibilidade de placa nos Estados Unidos e por isso as laminadoras norte-americanas ficam sem alternativa. O executivo mostra, ainda que apenas no último mês o preço da bobina a quente no país subiu US$ 100, para US$ 894, muito acima do mercado brasileiro, por exemplo.+ Brasil articula com empresas americanas para derrubar sobretaxa de 25% ao aço

Importação. O nível de importação de aço plano em março deverá crescer depois de registrar em fevereiro um volume baixo, de cerca de 60 mil toneladas, disse o executivo. Ele explicou que saiu da China com destino ao Brasil um volume de 92 mil toneladas de aço, programado para chegar neste mês ao território brasileiro.+ Brasil e Coreia do Sul podem se juntar contra lista do aço dos EUA

Segundo Loureiro,grande parte deste volume é de material galvanizado. A tendência, diz, é que a importação desse produto diminua, visto que, com o aumento da tarifa de importação pelos Estados Unidos, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) deverá destinar sua produção ao mercado interno, balanceando a oferta e a demanda.

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