23 de maio de 2011 | 00h00
Para o economista, o governo "não tem opção" senão manter as compras de dólares, evitando que o real se aprecie demais e derrube a competitividade nacional. Agostini avalia que as reservas garantem que a economia nacional seja vista com bons olhos mesmo com o crescente déficit na conta corrente (que registra as transações de bens, serviços e rendas do País com o exterior).
No entanto, embora reconheça a ajuda que dá no combate à inflação, Agostini é mais crítico com o elevado nível de depósitos compulsórios. Para ele, o uso dessa estratégia acaba aumentando muito o custo do crédito e encarecendo os investimentos. De acordo com o economista, como o Brasil trabalha há muitos anos com o maior recolhimento compulsório do mundo, o mercado de crédito local é bem menos desenvolvido - e isso acaba atrasando o desenvolvimento nacional.
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