
24 de agosto de 2012 | 12h57
"O avanço (de 0,3%) é pequeno, mas expressa que as expectativas estão se recuperando lentamente. O que se espera é que, no segundo semestre, a economia continue com a aceleração lenta, mas acelerando. A perspectiva é de que, com novos postos de trabalho sendo criados, o consumidor irá voltar às compras", afirmou a economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) Viviane Seda.
A FGV calcula, a partir dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que o desemprego segue crescendo desde o fim do segundo trimestre deste ano, afetando a confiança do consumidor. A situação só deve melhorar no fim do ano, um reflexo das medidas do governo de estímulo à economia e também de motivações sazonais, já que o quarto trimestre é, tradicionalmente, um período do ano em que as pessoas compram mais.
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