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Para Lagarde, zona do euro ainda precisa se fortalecer

Por WASHINGTON
Atualização:

As ações políticas na zona do euro ao longo do ano passado abordaram riscos importantes e estabilizaram os mercados financeiros, mas o crescimento permaneceu fraco e o desemprego se manteve em nível recorde. Segundo comunicado do Fundo Monetário Internacional (FMI), assinado pela diretora-gerente Cristine Lagarde, ações políticas que busquem a restauração da saúde do setor financeiro e o estabelecimento da união bancária são essenciais para reverter a fragmentação financeira e apoiar a recuperação.Além da extensão dos prazos de vencimento dos empréstimos públicos para os países e dos acordos com a Grécia e o Chipre, outros avanços que fortaleceram o combate à crise são os progressos na restauração da saúde das finanças públicas e a implementação das reformas estruturais. Ainda assim, o FMI alerta que a situação na zona do euro é de vulnerabilidade. O documento do FMI ainda aponta que fortalecer o balanço dos bancos é essencial para estabelecer a recuperação econômica. A incerteza sobre a qualidade de seus ativos impede novas injeções de capital privado e restringe o crédito.Para reduzir a fragmentação, o FMI aponta como solução novas medidas convencionais e não convencionais do Banco Central Europeu (BCE). "Embora a política monetária, sozinha, não possa resolver a fragilidade subjacente nos balanços patrimoniais dos bancos, ela pode fornecer financiamentos adicionais para evitar uma nova contração no crédito até que ações mais abrangentes para restaurar a saúde do setor bancário sejam implementadas."O FMI afirma que o BCE poderia ampliar instrumentos existentes, como as operações de refinanciamento de longo prazo, ou adotar outras medidas, como rever sua política de colaterais para empresas de pequeno e médio porte."Também podem ser estudadas compras diretas de ativos privados específicos, quando os esforços para expandir o mercado de ativos securitizados estiveram mais avançados", diz o Fundo. / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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