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Para Microsoft, Brasil está menos vulnerável a crises

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O presidente da Microsoft Brasil, Michel Levy, disse hoje que o País "está muito menos vulnerável do que jamais esteve" às crises econômicas internacionais, como a atual. "Obviamente que (o Brasil) não é totalmente vulnerável, mas se você olhar o histórico do crescimento do Brasil, já houve época de espasmos e não há mais", afirmou Levy. Ele participou, em Ribeirão Preto (interior de SP), da inauguração do centro de atuação da companhia para o interior de São Paulo, sul de Minas Gerais e Triângulo Mineiro. O executivo considerou "modesto, porém sustentável" o crescimento da economia brasileira, e disse que apesar de crise internacional afetar o desenvolvimento externo, a avaliação é de que o Brasil não vai sofrer muito. "Hoje a economia do Brasil é movida pelo consumo de commodities por parte da China e da Índia, consumo de alimentos e exportação com uma pauta bastante diversificada", afirmou Levy. O presidente da Microsoft Brasil acredita ainda na manutenção significativa da entrada de capital no País, devido à estabilidade política e econômica. Levy avaliou ainda que a companhia, nesse cenário, deva seguir em um crescimento local de "dois dígitos", acima dos 15% ao ano, que é a média do setor de tecnologia da informação. "Vejo um inexorável aumento de investimento em tecnologia de informação, estamos muito otimistas e queremos continuar crescendo", explicou Levy. "O sucesso da Microsoft Brasil depende muito mais da economia do Brasil e menos da economia de outros países", concluiu o executivo, ao ser indagado sobre o "descolamento" do desempenho da empresa em relação ao mercado norte-americano, por exemplo. Apesar de não revelar números, o desempenho brasileiro da multinacional está entre os cinco que mais crescem no mundo e a companhia no País responde por 40% do faturamento da América Latina. Ainda segundo a Microsoft, mais de 60% do faturamento mundial vem de fora dos Estados Unidos. A região atendida pelo novo centro da Microsoft no Brasil, em Ribeirão Preto, reúne 1.150 empresas parceiras das 8.400 que companhia possui no País no modelo de venda indireta. A expectativa da Microsoft, por meio da expansão geográfica, é ampliar em 20% o número de parceiros no Brasil até o final do ano.

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