24 de agosto de 2017 | 21h13
Ao fazer uma defesa do plano de privatização da estatal, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira, 24, que a Eletrobrás tem um histórico de alto custo ao Tesouro e descartou a possibilidade de aumento da conta de energia com a venda da companhia.
Ações da Eletrobrás têm movimento acima da média recente antes do anúncio de privatização
Segundo Meirelles, a tendência é que a gestão da empresa melhore sob controle privado, reduzindo seus custos, o que poderá ser transferido às tarifas. "Gestão tem sido feita com profissionalismo. Importante é que a tarifa seja a menor possível e a gestão, a melhor possível.”
Ao chegar a evento em São Paulo, Meirelles classificou o programa de privatizações do governo Temer como "bastante moderno" e descartou que o calendário eleitoral do ano que vem possa ser um obstáculo para a realização dos leilões no ano que vem.
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"O cronograma deve ser cumprido. A privatização é hoje uma agenda nacional." "Privatizando o que dá lucro, você arrecada muito mais."
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