PUBLICIDADE

Publicidade

Para Obama, crise econômica não será breve

Por AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Atualização:

Em meio a uma turnê para vender seu pacote de estímulo à economia para a opinião pública americana, o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, alertou ontem que a atual crise econômica não acabará em breve, se o governo não agir rápido. "A cada dia que passa, as famílias aqui em Ohio e em toda a América veem suas pilhas de contas aumentarem e suas poupanças desaparecerem", disse Obama a operários na fábrica da Cardinal Fastener & Speciality Co. em Bedford Heights, Ohio. De qualquer forma, Obama fez questão de dizer que as pessoas devem se preparar para tempos difíceis. "A recuperação não virá da noite para o dia", disse. "Mesmo com as medidas que estamos tomando, as coisas podem ficar ainda piores antes de começarem a melhorar. Eu quero que todo mundo tenha consciência disso." Segundo o presidente eleito, "se nada for feito, e continuarmos no mesmo caminho, essa recessão poderá durar anos, e a América perderá suas vantagens competitivas", disse. Um pacote, que foi revelado esta semana no Congresso americano pelos democratas, criará um novo pacote de US$ 825 bilhões que envolverá cortes de impostos e aumentos dos gastos do governo. Obama diz que o pacote criará ou salvará entre 3 milhões e 4 milhões de empregos. Os críticos republicanos dizem, porém, que o pacote é muito grande para ser efetivamente implementado e não estimulará a economia.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.