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Para Repsol, ainda é cedo para quantificar reservas

Por Hélio Barboza
Atualização:

Ainda é muito cedo para quantificar as recentes descobertas da Petrobras, disse o presidente da Repsol YPF, Antonio Brufau. A companhia espanhola é sócia da estatal brasileira e da empresa britânica BG Group no bloco BM-S-9, na Bacia de Santos, onde na semana passada foi anunciada a descoberta de petróleo no poço Guará. No mesmo bloco, o consórcio descobriu no ano passado o poço apelidado de Carioca. A Petrobras opera o bloco com uma participação de 45%, a BG mantém 30% e a Repsol, 25%. No início de abril, o diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, causou assombro ao dizer que a área ao redor de Carioca pode conter até 33 bilhões de barris de óleo. Mesmo se contiver apenas parte destes volumes, a área já representará um grande aumento para as reservas da Repsol. Segundo Brufau, a companhia está muito feliz com as duas descobertas recentes e sabe que a área no entorno dos poços Guará e Carioca é "muito importante". Ele observou, porém, que há necessidade de novas explorações para definir a profundidade dos poços. Na semana passada, o consórcio disse que ainda estavam sendo realizadas perfurações em camadas geológicas mais profundas. O poço Guará tem profundidade total de mais de 5 mil metros, mas a maior parte das descobertas de petróleo na área do pré-sal da Bacia de Santos se encontram em profundidades ainda maiores - a 2 mil metros da superfície oceânica e a 5 mil metros adentro na camada de areia, rochas e sal. As informações são da Dow Jones.

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