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Paraná é certificado no sistema de rastreamento de boi

Por Agencia Estado
Atualização:

A Secretaria de Agricultura do Paraná foi credenciada nesta quinta-feira pelo Ministério da Agricultura como entidade certificadora do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov). A secretaria, primeiro órgão público a atuar no sistema, irá contribuir para reduzir os custos cobrados dos produtores para fazer a rastreabilidade do rebanho, exigida para que as exportações brasileiras para a União Européia continuem sendo realizadas. O diretor da secretaria de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, disse que o governo estadual irá cobrar apenas o custo do brinco, usado para identificar o animal. Este custo será entre R$ 0,70 a R$ 0,80, quando o produtor que utiliza o serviço de uma das sete certificadoras particulares, atualmente, paga entre R$ 3,00 e R$ 5,00 para identificar cada animal. A certificadora privada cobra também os custos com deslocamento de pessoal para fazer a identificação do rebanho. Ortigara informou que a secretaria possui um sistema eletrônico interligado ao banco de dados do Ministério da Agricultura que irá permitir a emissão da Guia de Trânsito de Animais (GTA) pela internet. Segundo ele, o governo paranaense decidiu participar do Sisbov para ter a garantia de que o serviço executado é confiável, além de permitir que os pequenos criadores tenham os animais rastreados. O Paraná possui um rebanho bovino de 9,7 milhões de cabeças de gado e quer que esse rebanho esteja totalmente rastreado até 2.005, conforme determinação do governo federal. Para isso está concluindo o cadastramento de 220 mil propriedades rurais no estado. O ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, disse esperar que as demais secretarias estaduais também participem do Sisbov como certificadoras. Defendeu a mobilização dos produtores para que o Congresso aprove, ainda neste ano, o projeto que institui o seguro agrícola da renda do produtor. A proposta enviada pelo Ministério da Agricultura propõe que o governo federal subsidie metade do prêmio para reduzir o custo do seguro e estimular os produtores a contratarem este tipo de serviço.

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