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Paraná eleva estimativa de 2ª safra de milho e vê novo recorde

O ajuste foi atribuído aos resultados da colheita, que avançou 12 pontos percentuais, para 42% da área plantada na última semana

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Por Redação
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Em seu levantamento de junho, o Deral previu colheita de 9,97 milhões de toneladas do chamado milho "safrinha" Foto: René Moreira/Estadão

O Paraná, um dos principais Estados agrícolas do país, deverá produzir um recorde de 10,24 milhões de toneladas na segunda safra de milho de 2013/14, acima do que estava previsto anteriormente, disse nesta quinta-feira o Departamento de Economia Rural (Deral), do governo estadual.

O ajuste foi atribuído aos resultados da colheita, que avançou 12 pontos percentuais, para 42 por cento da área plantada na última semana.

"Os primeiros materiais estão superando a expectiva de produtividade", disse a engenheira agrônoma do Deral, Juliana Yagushi.

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Em seu levantamento de junho, o Deral previu colheita de 9,97 milhões de toneladas do chamado milho "safrinha".

Segundo Juliana, o clima foi muito favorável em regiões produtoras como Apucarana, Londrina e Maringá.

A nova estimativa para a segunda safra ultrapassa ligeiramente o recorde anterior, de 10,23 milhões de toneladas registrado em 2012/13, com os ganhos de produtividade superando a menor área plantada, segundo os dados do Deral.

O Paraná, segundo maior Estado produtor de milho do país atrás apenas de Mato Grosso, deverá produzir um total de 15,62 milhões de toneladas em 2013/14, atrás das 17,35 milhões de toneladas de 2012/13, devido a uma queda de 24 por cento no volume colhido na primeira safra desta temporada.

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TRIGO O Deral também ajustou sua estimativa para a colheita de trigo em 2014, cujas lavouras estão avançando para a fase de maturação. A colheita do cereal foi projetada em um recorde de 4,04 milhões de toneladas, ante 4,01 milhões do relatório de junho. O volume representa um aumento de 114 por cento ante a colheita de 2013, que foi amplamente prejudicada por geadas. O Deral estimou que 84 por cento das lavouras do cereal no Paraná estão em condições "boas", contra 14 por cento em condições "médias" e apenas 2 por cento em estado "ruim".

(Por Gustavo Bonato)

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