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Parcerias ambientais podem ampliar relação Brasil-Japão

Por AE
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No aniversário de 100 anos da imigração japonesa no Brasil, o futuro das relações bilaterais foi discutido ontem durante o Simpósio Econômico Brasil-Japão - Os próximos 100 anos, organizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, em conjunto com o jornal japonês The Nihon Shimbun e com a Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil. Para o ex-ministro japonês Naoki Tanaka, presidente do Centro de Pesquisa Internacional de Estratégias Público-Privadas do Japão, a retomada das relações comerciais entre Brasil e Japão pode estar em parcerias para investimentos em tecnologias limpas e sustentáveis. "O Japão está mudando sua forma de se colocar no mundo. Antes o impacto se dava em volume, como motor do crescimento econômico mundial. Agora queremos ter um impacto em termos de qualidade, oferecendo soluções que respondam aos desafios ecológicos", afirmou Tanaka. "A chance de parceria Brasil-Japão se dará nessa linha. Junto com o Brasil, o Japão poderá criar mecanismos adequados de produção de biocombustíveis". Apesar do aumento do interesse e das promessas, o ritmo dos negócios entre os dois países é "muito lento?, segundo brasileiros presentes ao seminário. "Há 3 anos e meio, fiz parte de uma iniciativa de parceria com etanol, e isso avançou muito pouco?, disse o ex-ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan. Seu colega de primeiro mandato do governo Lula, o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, também se queixou: "Demoramos 23 anos para abrir o mercado de manga, e estamos há 12 anos tentando abrir o mercado de carne". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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