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Parlamentares americanos detalham exigências às montadoras

Congresso voltará a se reunir na segunda semana de dezembro para considerar um novo plano de ajuda

Por Suzi Katzumata e da Agência Estado
Atualização:

A presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, a democrata Nancy Pelosi, disse que vai enviar nesta sexta-feira, 21, uma carta às Três Grandes de Detroit - General Motors, Ford e Chrysler - escrita por ela e pelo líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, para dar às montadoras "uma idéia do que pretendemos com relação a viabilidade e responsabilidade final".   Veja também:   De olho nos sintomas da crise econômica  Lições de 29 Como o mundo reage à crise  Dicionário da crise    O anúncio ocorre um dia depois de Pelosi e Reid terem dito às montadoras que elas terão de submeter planos de viabilidade antes de receberem fundos federais. Pelosi e Reid disseram na quinta-feira que tinham abandonado os esforços desta semana para traçar uma legislação que estendesse ajuda à indústria automobilística porque os executivos não ofereceram informações suficientes sobre como eles irão melhorar suas companhias.   Os legisladores disseram que o Congresso vai voltar a se reunir na semana de 8 de dezembro para considerar uma ajuda, mas apenas se a indústria submeter novos planos.   Em uma entrevista coletiva à imprensa, Pelosi disse que vai enviar uma carta aos executivos da GM, Ford e Chrysler contendo os padrões que os líderes do Congresso vão avaliar o plano de viabilidade das montadoras. "São as provisões que estão contidas no projeto de lei formulado por Barney Frank (presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara)", disse Pelosi.   Pelosi indicou que as três montadoras podem enviar um plano conjunto para o Congresso ou três planos separados. "Elas vão decidir como vão responder", disse Pelosi. Ela também contestou as críticas de que estaria deixando a indústria automobilística a titubear sem ajuda federal. "Eu rejeito aqueles que dizem que vamos deixá-las ir à falência e, então, vamos negociar depois disso", disse a presidente da Câmara. "Eu penso que temos muito mais confiança na indústria automobilística do que uma ação daquele tipo indicaria."   Ela também tentou minimizar a idéia de uma "falência estruturada" - supervisionada e apoiada pelo governo - como uma alternativa à ajuda do governo para manter as montadoras intactas. "Vamos ser mais otimistas.... ao invés de ir para aquele próximo passo, vamos esperar que podemos resolver isso um passo antes daquilo", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

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