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Paulinho admite conversas sobre fusão da UGT com a Força Sindical

Deputado, no entanto, negou planos imediatos e disse que união das centrais sindicais seria algo a médio ou longo prazo; nova entidade superaria a CUT em arrecadação

Por Mateus Fagundes
Atualização:

SÃO PAULO - O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira, o Paulinho da Força (SD-SP), negou nesta sexta-feira que a entidade tenhas planos imediatos de se fundir à União Geral dos Trabalhadores (UGT). Contudo, não descartou que haja conversas sobre o tema.

A eventual união de duas das três maiores entidades sindicais do País iria superar a Central Única dos Trabalhadores (CUT), em número de sindicatos e arrecadação. Juntas, Força e UGT congregariam 27% dos sindicatos e superariam em 50% a arrecadação da CUT. As conversas em torno da eventual fusão foram noticiadas pelo jornal Folha de S.Paulo, em sua edição de ontem, 19.

'É coisa para médio, longo prazo', diz Paulinho Foto: Estadão

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"Também fui informado pelo jornal. O Ricardo Patah (presidente da UGT) falou um pouco comigo sobre isso na semana passada. Ninguém é contra a unidade, mas essa não é uma discussão que está em curso hoje. É coisa para médio, longo prazo", afirmou.

Em uma plenária com sindicalistas em São Paulo, Paulinho, um dos principais líderes do Congresso pelo impeachment, afirmou que a Força terá uma "postura independente" durante o governo do presidente em exercício Michel Temer e reforçou que a entidade vai lutar por mudanças na Previdência.