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Paulson acha possível ampliar G-7, diz Mantega

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Por Redação
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O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, mostrou-se muito receptivo à proposta do G-4 (Brasil, China, Índia e África do Sul) de ampliar o G-7 a economias emergentes, disse ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em novembro, o ministro assume a coordenação do G-20 e pretende começar os trabalhos ''''tentando avançar em duas questões cruciais: aumento da participação dos países emergentes nas cotas do FMI (Fundo Monetário Internacional) e na ampliação do G-7''''. Segundo Mantega, Paulson mostrou-se receptivo em ampliar o G-7 ''''para um grupo que possa abrigar os países emergentes que estão tendo responsabilidade, peso econômico e papel político muito maiores no cenário econômico internacional''''. Ele conversou com jornalistas após apresentação em evento promovido pela Câmara de Comércio Brasil-EUA. Durante o encontro anual do FMI, no fim de semana, Mantega destacou inúmeras vezes a crescente importância das economias emergentes. Esse argumento é corroborado pelo FMI, no relatório Perspectiva Econômica Mundial, que mostrou economias emergentes, como China e Índia, respondendo por mais da metade do crescimento global neste ano. Mantega argumentou que a turbulência internacional deixou mais evidente o peso das economias emergentes, ''''responsáveis para ajudar o equilíbrio internacional e com autoridade para discutir os grandes problemas internacionais, que é o que se faz no G-7''''. A demanda do G-4 é apoiada pelo Instituto de Finanças Internacionais (IIF), que reúne os maiores bancos do mundo.

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