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Paulson dirá ao G-7 que economia dos EUA é saudável

Por Carolina Ruhman
Atualização:

O secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson, informou que dirá no encontro de Ministros das Finanças do G-7 em Tóquio, amanhã, que a economia dos EUA é saudável e que a administração está tomando as medidas necessárias para assegurar crescimento contínuo. Em entrevista para a rede japonesa de televisão NHK, Paulson disse que sua mensagem ao G-7 amanhã será: "nenhuma economia sobe para sempre, teremos altos e baixos, mas somos fundamentalmente saudáveis". O G-7 é o grupo dos sete países mais industrializados do mundo. "Eu acredito que nós vamos continuar a crescer, mas estamos atravessando um período mais lento agora e vamos fazer tudo o que pudermos para estimular nossa economia neste ano", declarou Paulson. "Uma das coisas pelas quais sou grato é que temos bom crescimento fora dos EUA e isso está ajudando a economia norte-americana hoje". Nesta semana, o subsecretário do Tesouro para assuntos internacionais, David McCormick, disse a jornalistas que Paulson também pedirá ao G-7 que tome medidas para incentivar a demanda doméstica, uma posição que deve encontrar alguma resistência. Paulson não mencionou um pedido por políticas de indução de demanda durante a entrevista, afirmando apenas que todo país quer contribuir para o crescimento global. Para Paulson, os riscos para a economia norte-americana são "muito de baixa". A crise imobiliária, que ele acredita que ainda não terminou, continua sendo o maior risco. Com relação aos problemas no setor de seguro de bônus, Paulson afirmou que "isso é algo que estamos observando com cuidado e eu acho que a resposta é levantar capital no setor privado". Ele afirmou que órgãos reguladores, agências de rating e consultores de investimentos estão trabalhando para encontrar uma solução. No geral, Paulson declarou que os EUA estão gradualmente trabalhando para superar a turbulência financeira. "Não será tão rápido quanto alguns esperavam, mas dado a complexidade dos produtos e o grau de integração dos mercados globais, nós estamos tendo progresso real", avaliou. As informações são da Dow Jones.

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