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Paulson: G-7 é 'forçado' a cooperar globalmente

Por Ana Conceição
Atualização:

O secretário do Departamento do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, afirmou que ele e os ministros de Finanças do G-7, grupo dos sete países mais industrializados do mundo, chegaram a um acordo sobre um plano "agressivo" para enfrentar a turbulência financeira que rapidamente se expandiu, tornando-se um "evento global". "O G-7 é forçado a estabelecer uma parceria e cooperação internacional robusta", disse Paulson em uma declaração preparada para depois da divulgação do comunicado oficial do G-7. "Nada tem sido mais essencial que encontrar soluções coletivas para garantir mercados financeiros estáveis e eficientes e restaurar a saúde da economia mundial", diz a declaração. O G-7 divulgou um plano com cinco pontos para impedir que a crise fuja do controle. A estratégia inclui tomar todas as medidas necessárias para "apoiar instituições financeiras importantes ao sistema e impedir que elas quebrem". O grupo também adotará medidas para "descongelar" os mercados monetário e de crédito, assegurar que as instituições financeiras tenham acesso à liquidez e que possam aumentar o capital de fontes públicas e privadas. O plano também prevê que os respectivos programas nacionais de seguro e garantia de depósitos sejam robustos e consistentes. O G-7 também considerou ser necessária uma avaliação precisa e transparente dos ativos, assim como a qualidade das regras contábeis, passos necessários para reativar os mercados secundários de hipotecas. No comunicado, Paulson afirmou que o plano oferece uma "estrutura coerente" para regular ações coletivas e individuais e observou que os governos de outros países responderam à ameaça representada pela crise. Ele disse que a coordenação é necessária para assegurar que as ações de um país não prejudiquem outras nações. Paulson observou ainda que enquanto os Estados Unidos formataram seu próprio plano de resgate aos bancos, outros países também estão estudando opções apropriadas para suas próprias realidades. "O plano de resgate de US$ 700 bilhões será usado não apenas para comprar e assegurar ativos hipotecários, mas também para comprar ações de instituições financeiras", disse. "Estamos trabalhando para desenvolver um programa padronizado que seja aberto a uma ampla gama de instituições financeiras." As informações são da Dow Jones.

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