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Pedidos à indústria têm queda recorde na zona do euro

Novas encomendas caem 4,7% em outubro ante setembro e recuam 15,1% ante outubro do ano passado

Por Nathália Ferreira
Atualização:

As novas encomendas à indústria da zona do euro caíram 4,7% em outubro ante setembro e recuaram 15,1% ante outubro do ano passado, no maior declínio em base anual desde que os registros começaram, em 1997, informou a agência de estatísticas Eurostat nesta segunda-feira. Economistas esperavam queda de 5% no mês e de 8,3% na comparação anual. Em setembro, as encomendas haviam caído 5,4% ante agosto e recuado 1,9% na base anual. Veja também: China reduz juro básico e alíquota do compulsório Toyota amarga pior crise em 71 anos com perdas de US$ 1,7 bi Banco Central Europeu não seguirá juro zero norte-americano Dicionário da crise  Lições de 29 Como o mundo reage à crise  Na França, dados divulgados nesta segunda mostram uma queda recorde na inflação. O índice de preços ao produtor da França (PPI) caiu 1,9% em novembro ante outubro, na maior queda mensal já registrada, e subiu 1,6% na comparação com novembro do ano passado, mostraram dados do escritório de estatísticas Insee. Economistas consultados pela Dow Jones previam queda de 1,0% ante outubro e avanço de 2,5% em base anual. Em outubro, o PPI caiu 0,9% ante setembro e subiu 4,3% na comparação anual. A queda mensal em novembro "foi a maior desde que o índice" foi calculado pela primeira vez para todo o setor industrial, em janeiro de 1999, informou o Insee. Em novembro, os preços de energia caíram 7,1% no mês e 1,5% na base anual, enquanto os preços de alimentos recuaram 0,6% no mês e subiram 2,3% no ano. As informações são da Dow Jones. BCE não seguirá juro zero No domingo, o membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE), Lorenzo Smaghi, disse que os mercados financeiros estão se estabilizando lentamente e sinalizou que o BCE não deverá seguir os passos do banco central norte-americano, o Federal Reserve, em reduzir os juros a zero. Tanto o BCE como o Fed cortaram as taxas de juros de forma significativa nos últimos meses para conter a recessão provocada pela crise financeira global, mas o banco central norte-americano foi mais agressivo. (com Eduardo Magossi, da Agência Estado)

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