PUBLICIDADE

Publicidade

Pedidos de auxílio-desemprego sobem 6 mil nos EUA

Por Agencia Estado
Atualização:

O número de pedidos de auxílio-desemprego atingiu, na semana passada, o maior nível em dois meses nos Estados Unidos, com o aumento sendo atribuído a demissões relacionadas à queda das temperaturas na região sudeste. O Departamento do Trabalho informou que o número de pedidos aumentou em 6 mil, para o nível ajustado sazonalmente de 363 mil, na semana encerrada em 7 de fevereiro. Essa procura maior pelo benefício surpreendeu os analistas, que projetavam uma queda de 11 mil das solicitações. A média da quadrissemana também subiu. O aumento foi de 5 mil, para 350.500. Os estatísticos do Departamento do Trabalho afirmaram que o crescimento dos pedidos foi provocado pelo inverno inclemente no sudeste, que deve ter levado indústrias sensíveis às mudanças no clima, como a de construção, a ampliarem suas demissões. Mas o relatório trouxe sinais de melhora no ambiente de trabalho. O número de trabalhadores que sacaram o benefício por um período superior a uma semana caiu 23 mil, para 3.083.000 na semana encerrada em 31 de janeiro - quando há o último dado disponível sobre esse movimento. O nível de 3.083.000 é o mais baixo em dois anos e meio. O Departamento do Trabalho revisou sua estimativa de pedidos de auxílio iniciais na semana até 31 de janeiro, elevando-a em 1 mil para 357 mil pedidos. Vendas no varejo As vendas no varejo caíram 0,3% em janeiro, refletindo inesperada retração na demanda no setor de automóveis, o qual registrou sua maior queda nas vendas dos últimos 11 meses. As vendas no segmento automóveis recuaram 3,9% em janeiro, mais profunda queda desde fevereiro do ano passado. Excluindo o setor de automóveis, as vendas subiram 0,9%. Analistas esperavam alta de 0,1% nas vendas no varejo em janeiro e de 0,6%, quando excluído o componente automóveis. As vendas em dezembro foram revisadas em baixa, para crescimento de 0,2%, de estimativa anterior de alta de 0,5%. As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.