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Pedidos de auxílio-desemprego sobem nos EUA

As encomendas de bens duráveis caíram 1,8% e as vendas de imóveis novos recuam 1,7%

Por Agencia Estado
Atualização:

O número de norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego cresceu 6 mil na semana concluída em 21 de fevereiro, para 350 mil, informou o Departamento do Trabalho. A alta surpreendeu Wall Street, que esperava queda de 4 mil pedidos, para 340 mil. A média de pedidos em quatro semanas, que minimiza distorções semanais, subiu para 354,75 mil, máxima em duas semanas. O número de trabalhadores recebendo o benefício há mais de uma semana caiu forte na semana concluída em 14 de fevereiro, em 62 mil, para 3,102 milhões. A taxa de desemprego entre os que recebem o benefício manteve-se em 2,5%. Encomendas de bens duráveis caem 1,8% As encomendas de bens duráveis feitas às empresas norte-americanas caíram, em janeiro, pela segunda vez em três meses, refletindo a maior queda da demanda por equipamentos de transportes desde 2002. O Departamento do Comércio informou que a demanda por produtos manufaturados de uso prolongado caiu 1,8%, para US$ 181 bilhões, no mês passado, mas o dado de dezembro foi revisado em forte alta, passando a indicar crescimento de 1,6%, ante a estimativa anterior que havia apontado aumento de 0,3%. O dado de janeiro foi mais fraco do que o projetado pelos economistas. A estimativa média de 19 economistas era de aumento de 1,4% para o mês. As encomendas caíam 2,4%, em novembro, e aumentaram 3,9%, em outubro. Os dados relacionados a encomendas são considerados muito voláteis e, com freqüência, são revisados, o que os tornam pouco confiáveis para se avaliar o quadro econômico. O levantamento divulgado hoje mostrou declínio de 10,4% das encomendas de equipamentos de transportes. A queda foi a maior desde o tombo de 18,3% de setembro de 2002. Vendas de imóveis novos caem 1,7% A demanda por imóveis residenciais novos caiu em janeiro ao menor nível em oito meses, mas não chegou a ficar muito abaixo da previsão dos analistas. Segundo o Departamento do Comércio, as vendas de residências para uma única família recuaram 1,7%, para a média anual sazonalmente ajustada de 1,105 milhão. É o menor nível desde maio de 2003. Economistas esperavam queda de 0,9% nas vendas em janeiro, para 1,105 milhão. As informações são da Dow Jones.

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