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Pedidos de seguro-desemprego de janeiro a setembro aumentam 6,7% em relação a 2019

Representantes do governo, dos trabalhadores e das empresas decidem nesta quinta se prorrogam os pagamentos do benefício a quem for demitido durante a pandemia

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Por Eduardo Rodrigues
Atualização:

BRASÍLIA - Os pedidos de seguro-desemprego somaram 218.679 nos primeiros 15 dias de setembro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 24, pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. O volume representa uma queda de 11,6% em relação à segunda quinzena de agosto, quando houve 247.445 requerimentos. De acordo com a pasta, os Estados com maior número de pedidos na primeira metade de setembro foram São Paulo (65.358), Minas Gerais (24.129) e Rio de Janeiro (17.420). Roraima (348), Acre (441) e Amapá (476) registraram a menor quantidade de solicitações no período.

Segundo o IBGE, 12,9 milhões de brasileiro estão desempregados. Foto: Carl de Souza/AFP

No acumulado do ano até o dia 15 de setembro, os pedidos de seguro-desemprego totalizaram 5,203 milhões, com aumento de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado (4,876 milhões). O ministério destaca que 55,9% dos requerimentos em 2020 foram realizados pela internet, antes apenas 1,6% no mesmo período de 2019. Como adiantou o Estadão/Broadcast, representantes do governo, dos trabalhadores e das empresas decidem nesta quinta-feira, 24, se prorrogam ou não os pagamentos de seguro-desemprego a quem for demitido durante a calamidade provocada pela pandemia da covid-19. Se aprovada, a medida pode beneficiar 6 milhões de trabalhadores. O custo de cada parcela adicional é estimado em R$ 8,35 bilhões, segundo cálculos da equipe econômica obtidos pelo Broadcast. A proposta das centrais sindicais é pagar duas parcelas adicionais, o que levaria a uma despesa extra de R$ 16,7 bilhões. 

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