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Pedidos de seguro-desemprego sobem 9,1% em 2020 até 15 de agosto, diz governo

Apesar da alta no acumulado do ano, o número de solicitações do benefício caiu na primeira quinzena de agosto em comparação com a segunda quinzena de julho

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Por Sandra Manfrini
Atualização:

BRASÍLIA - Os pedidos de seguro-desemprego somaram 216.350 na primeira quinzena de agosto, segundo dados divulgados há pouco pelo Ministério da Economia. O número representa uma queda de 23,2% em relação a segunda quinzena de julho deste ano, quando foram registrados 281.728 pedidos, e também redução de 21,3% ante o mesmo período do ano passado (274.827).

Apesar da queda na quinzena, até 15 de agosto as solicitações do benefício chegaram a 4.737.572 no acumulado de 2020. Isso representa um aumento de 9,1% em relação ao registrado em igual período de 2019 (4.343.212).

Os pedidos de seguro-desemprego desaceleraram na primeira quinzena de agosto em comparação com a segunda quinzena de julho Foto: Rafael Neddrmeyer/Fotos Públicas

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Segundo o ministério, do total de requerimentos feitos na primeira quinzena de agosto, 64,3% foram feitos pela internet, em razão do período de pandemia da covid-19 e da necessidade de atendimento remoto. Os três Estados com maior número de pedidos foram São Paulo (65.302), Minas Gerais (23.985) e Rio de Janeiro (17.357).

O seguro-desemprego é pago ao trabalhador com carteira assinada demitido sem justa causa. O trabalhador tem até 120 dias após a demissão para pedir o benefício, que pode ser solicitado via internet por meio do portal de serviços do governo e pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital.

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